Essa quinzena, nas entrelinhas, tem gemidos baixinhos, suspiros, um tanto de saliva, arrepio na pele, sorriso largo, memórias e desejos. Vem com a gente, conhecer nossos pequenos prazeres biscates…
#PequenosPrazeres
Cunete, anilingus, rimming, cuzete, beijo negro, beijo natalistico, beijo baruerense, beijo allanistoico, beijo tianical, tulipa roxa, folhinha verde. SIM, ele, o BEIJO GREGO.

Disembodied Lips – Julia Randall
Talvez um dos maiores tabus da vida sexual contemporânea média. Pois é, um dos melhores Pequenos Prazeres Biscates, Ele é, sim, o mais castigado pelas convenções. Sujo, imundo, anti-natural…
Expressões de ódio e ojeriza ainda estão pra ser criadas, cada vez mais aviltantes, para designar, por referência, o Beijo Grego. Se foram os gregos mesmo quem o inventaram, pouco me importa… A pluralidade de designações é suficiente pra mostar que origem não é o problema, o que importa é a prática!
Receita simples: 1 cu e 1 boca. Junteo-os e exercite a gosto! Mulher em homem, homem em mulher, mulher em mulher, homem em homem. Não importa a orientação de gênero, nem a identidade de sexo, sequer sexualidade. Sim, o beijo grego é, talvez, o pequeno grande prazer sexual 100% passível de prática entre todos os seres humanos dispostos nesse planeta! Beijo, democracia!

Disembodied Lips – Julia Randall
Não… esse post não é uma manual de Beijo Grego, para isso convidamos vocês à prática, tampouco um serviço de saúde pública (para isso recomendamos gente especializada, por exemplo, urologistas e ginecologistas). Esse post é, sim, um serviço de felicidade!
O Beijo Grego, esse nosso pequeno prazer, nossa maior expressão Biscate, é a liberdade de se permitir atingir o ponto amplamente negado pela história da atividade sexual. Sim, não se trata simplesmente de ser um cu e uma boca… Trata-se de ser a junção apaixonada desses parceiros anatômicos e fisiológicos.
Pontas de um mesmo sistema, cu e boca (e que fique claro que línguas e dentes – sim, dentes – também participam) promovem o encontro do êxtase… Revelam, em si, a autonomia fundamental: a de se permitir fazer o sexo que tiver vontade!

Disembodied Lips – Julia Randall
Por isso, amigxs biscates, tome o Beijo grego como um ato de liberdade, como um ato de auto-conhecimento e de conhecimento do parceiro. Não se trata de concessão, de prova de amor… Trata-se de descobri uma fonte de desejo. Beije!
